sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O Planeta Ferido

O Planeta ferido, da inflamada humanidade.
Do peito que chora infeliz realidade,
Mais uma vez,
O pó do justo, a estátua infame.
Um Sorriso da ingrata, alma sem nome.
Rótulos vencidos, Sonhos mortos, juros supostos.
Aos postos, aos rostos decompostos a crueldade dos impostos.
Verdade, ilusória, misericórdia!
Oh sina! Das verdades impostas, transmitidas.
A novela, a cilada, a marca da impune veracidade,
Mais uma estampa no jornal, apenas papel e tinta.
Um número a menos, um tumulo a mais.
O Sentimento pequeno dos desiguais,
Na mesma real surreal idade de desejar,
O poder, satisfazer suas vontades.
Camuflar os perigos reais, da impossível paz.
Que se encontra em um imperfeito amor verdadeiro.
Um imperfeito amor que constrói e que aprende.
Entende, entende...
Mais uma vez...
O Planeta destruído,
Mas ninguém está vivo.
Mas ferido, apenas rostos rotulados, infame pó,
Sorriso dos supostos justos,
Aos postos dos descompostos rostos impostos,
A crueldade dos sonhos da estátua é ilusória.
Vencidos pela falsa verdade estamos mortos e sem nome.
Oh sina! Real, misericórdia!

3 comentários:

Lucas disse...

Caramba , muito bom seu poema.

Everaldo Ygor disse...

Olá!
Que bela e intensa prosa poética...
...Um Sorriso da ingrata, alma sem nome...
Essa é a sina real de toda a poesia...
Parabéns!
Abraços
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/

Julio disse...

O plante está moribundo, e pelo visto, será enterrado em cova rasa...