sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fazer sentido é vencer a si mesmo

Fazer sentido é vencer a si mesmo.

Enquanto fervilham as consequências, os desapontamentos. Brotam esperanças e a compreenssão. Apontam os julgamentos.

Quem nunca errou que atire a primeira pedra.

Quando perdemos alguém aprendemos a conviver com a dor e a expressá-la, mas, quando nos negamos a isso, acabamos por perder a nós mesmos. E aí, nenhuma alegria é tão intensa, nenhuma brisa lhe traz conforto. Vamos encarando a vida com o peso de "o que esperam de nós". Esperavam que eu fosse forte.

É preciso sentir, mas, sentir desencadeia aquilo que não superamos. Logo, não poderia amar, nem fazer sentido, sentir me fazia relembrar a perda.

Pairando no espaço como se revivesse cada momento.

Entorpercer-se era um modo de não sentir, de se desligar do sentir de se deixar levar pela corrente que fosse. E toda vez que olhasse aos céus, clamaria por respostas.
Respostas de um Deus, que permitia toda essa loucura.

Sem fé no amor. Sem sentido e sem sentir, sem saber a razão de pertencer a esse mundo e a essa vida. De repente tudo muda outra vez.

Simultâneamente reconheço amizades, valores, felicidade, arrependimento. Seja lá onde for que eu estava nesse tempo todo. Esses dias que mudaram minha vida, pude voltar a mim e permitir-me sentir novamente.

E apezar de todos os contratempos finalmente sinto paz.

Voltei para o meu corpo, voltei para a minha vida, talvez , agora que para alguns pareça não fazer sentido.

Me sinto repleta de Deus e paz.

Reconheço todos os meus erros e acertos. E o que for será...

Com a certeza de não estar sozinha e de nada ser ao acaso. Amo a mim mesma, minha familia e amigos. Finalmente posso me permitir amar sem sentir medo de perder novamente.

Cada qual com seu caminho...
Cada qual com suas escolhas...
Consciente de tudo o que há por vir; E do que não há de vir.

Tenham fé.

Eu a tive e perdi,
e perdida a encontrei.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Sentido Linguístico da Vida

Muitos livros inclusive o As Quatro Faces do Universo, de Robert M. Kleinman.... , desenvolvem a temática acerca a existência. A existência humana em si.
QUAL O SENTIDO DA VIDA?
Estamos aqui ao acaso? Somos somente um conjunto de células jogadas no universo? Resultado do grande BIG BANG?
Esse livro procura provar que não. Se é que isso é possível.
Acusa a ciência de limitada por não dar conta da dimensão “espiritual”.
E será que esses livros dão conta dessa dimensão?


"A ideia de que nossa vida não é mero produto do acaso pode não encontrar sustentação nos estudos da linguagem" Aldo Bizzocchi

Mas Por quê?

Linguagem não é o mesmo que comunicação. Muitos animais além do homem desenvolveram a comunicação, (cães podem reconhecer comandos, sentir tristeza ou alegria... mas não são conscientes de sua própria existência). O ser humano é o único animal dotado de linguagem.
A linguagem permite a consciência.

Porém, a linguagem humana realiza abstrações, cria um mundo que não existe.

Separemos então as palavras: infinito/sentido/existência essas coisas realmente existem?

Por exemplo a palavra SENTIDO...

A ela podemos corresponder uma significação individual ...

Mesmo se não houvesse a palavra realmente existiria alguma coisa?

Somos capazes de criar uma realidade em cima de outra realidade.

É daí que surge um dos maiores impasses da filosofia descobrir se essa realidade que vemos está aqui ou não. Se a realidade que existe em nossa mente também está fora dela. Enfim, a vida tem algum sentido ou somos nós que damos sentido a ela?