quarta-feira, 13 de maio de 2009

Noite

"Orvalho sob estrelas
Mente fatigada
seus verdes são refúgio
de minha ante aurora alma
Sorriso sobre os lábios
certeza em sentimentos
Me encontro aos verdes olhos
Metamorfose do espiríto
Amanhece minha alma
espreguiçada abre as asas
... do Amor."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

1ª Carta não entregue para um amigo

Escrevi em algum caderno.

Perdi ou rasguei não lembro...

Desapareceu!

=/

2ª Carta não entregue para um amigo

CARTA/BILHETE

Não sabia como começar, rabisquei então no rascunho, seis possíveis começos.
Entre ele o básico: " Oi, como vai você?"; "Estou com saudade"; e ainda o mais nada a ver: "Peixes dormem? Descobri que sim!".

Ah! Não me leve a mal, acredito que não somos fãs de telefone.
Pois é, como começar uma carta/bilhete ou seja lá oque for, quando há tanta coisa a ser dita.

Você é o cara tagarela que sentava ao meu lado no ônibus certo? E eu a garota mais tagarela aidna, um pouco excêntrica talvez.
Por isso eu não quero que essa carta/bilhete seja comum, comedida com uma censurada coerência.

Afinal, você é uma das únicas pessoas, as quais posso ser eu mesma. Isso se você não for a única. (Risos)
Sabes, a sociedade é uma selva; tipos, grupos, manadas e esse tipo de coisa. E eu tento me adaptar, entre piadas fúteis, risadas dispersas, cerveja entre "amigas", depressões momentâneas.

Mas, não vamos falar de mim, embora talvez seja interessante refletir como estou fora do contexto, gostaria de ser sempre a mesma pessoa que sou quando estou com você.

Aprendi que você pode mudar quem você é, mas nunca o que você é.
(Li essa frase e gostei!hehehe)
Você, sabe a falta que faz, não sabe?
Acho que me conhece o suficiente para saber que não sou muito sentimental.
Mas, quero que saibas que és uma constante em meu coração.
(Deixando de lado agora: o tempo, a distância e as circunstâncias.)

Isso está muito clichê, não está? (risos)

Puts! Sabia que tem um chato que disse que ia me visitar e nunca apareceu?
Pois é, ossos do ofício!
Acho que fiquei muito chata mesmo, ele nem liga pra mim. Com certeza o meu papo deve entediá-lo.
Se encontrar esse cara, diz pra ele dar um sinal de vida, um bilhete do tipo: " Estou vivo, vê se não enche!".

Eu mandaria um bilhete desses, se eu não fosse uma escritora compulsiva.

Ah! Me salve das máscaras da sociedade! Ás vezes me sinto a pior pessoa do mundo, porque você não segue meu exemplo e escreve uma carta/bilhete reclamando da vida? Não esqueça de todos os detalhes das crises existênciais. Ou mande apenas o bilhete do "estou vivo!".

Tanto faz, nem faço questão nem sou sentimental mesmo.
(se você fizer isso te mato)

Pois é, estou presa na rotina, trabalho, casa, estágio, estudo. Fins de Semana em casa.

Nem dirigir posso porque estou sem carta!
Renovei e a nova ainda não chegou.

Estou numa fase antisocial (interna)
Isso existe?
Pois, tenho que ser bem sociável com as outras pessoas.
Viva a minha superficialidade!
Ás vezes eu fico viajando no pessimismo, Alone in the dark. Fazer o que? Sou uma inconstante constante, cheia de altos e baixos.
"Sou só uma garota ferrada vivendo nesse mundo" ( isso é de um filme não é?)
Mas estou bem, vivendo um dia após o outro.
- Vamos ver um filme?
Vou encerrar minha carta/bilhete por aqui. Qual é o melhor final? "Estou viva! não enche!"
Ou: Entre os mistérios do Universo, da Mente ou da Vida, nossas únicas certezas são a morte e os impostos! hehehe
A vida pode virar-nos de ponta cabeça ou arrancar nossas cabeças literalmente, matar nossos sonhos, dispersar nossas esperanças, podemos nos tornar pessoas totalmente diferentes!
Mas quer saber? Eu sinto falta daquele cara tagarela e daquela menina estranha que ficavam papeando no ônibus.

Rumo ao desconhecido, talvez....

Te adoro um tanto mais que muito.



A.R.

3ª Carta não entregue para um amigo

Sabes porque não lhe entreguei nenhuma carta das cartas que escrevi?
Elas tornaram-se extremamente literárias;
Ora o saudoso romantismo dos românticos, a pertubada obcessão pelo melancólico, triste, lírico;
O Eu profundo.

Ora completamente realista com um pé no modernismo. ( Neo- Romantismo)

Eu não sei porque preciso de tantas escolas literárias para escrever a um amigo.
Tão pouco sei, do porque da minha diversidade social.
Eis o conflito eterno.

O Médico e o Monstro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

49

Sem sentido...

Sem comemoração, nem nada.


Sequer foi lembrado...

9 anos de não existência;

Para aqueles que o cultuam como o santo: 9 anos refletidos nas mentiras e ilusões.

Mas minha parte existe...

isso eles nunca terão.



49 se o fosse... o seria ainda tachado por vagabundo.

nem esses noves anos mais ou menos me tornaram menos critica.
9 anos no "mundo deles"...

Resgatando as lembranças... dos falsos testemunhos e alterações.
Se ele não gostava, ele dizia na cara.
Não lembram deste fato paranormal?

Agora o fato é paranormal...

Ainda acho muito, por quem era "vagabundo".

São incrivéis os lucros de noves anos. (sustentados pelos 40 e pelo o fim dele)

Você diz preciso de você.

Não, não precisas mesmo.

Não precisou esses 9 anos perguntar se eu precisava de algo;

Você quer o ele que há em mim.

Dele em mim pra você há muito pouco.

Acredite, levei 9 anos reconstruindo os meus 49.

será que eu passo dos quarenta?