segunda-feira, 28 de março de 2011

Eu e você somos cartas escritas que nunca foram entregues.

Hoje eu estou inexplicavelmente sentindo muita a sua falta...
Hoje estou realmente sentindo,
Tudo aquilo que aos poucos tinha deixado a rotina consumir.
Uma amizade de tempos atrás...
Um sorriso que ainda aquece,
Hoje realmente meu coração sangra...
Sangra incansável de tamanha felicidade!
Hoje posso dar-me ao luxo de sentir...
Como o tempo passou assim tão suave,
E como tempestade castigou sobre esses anos
Anos longe de você...
Sem realmente mudar nada,
Absolutamente nada do que sinto
É ainda tão intenso,
Como uma chama que não se apaga...
Só que dessa vez não vou tentar te consertar.
Ou me consertar.
Não posso mais ter o luxo de temer...
Temer é para os fracos,
Hoje o que eu mais queria era ouvir sua voz,
só eu e você novamente,
como nos dias de minha mocidade
como as noites da cidade,
o ar de fim do ano,
aquele ar imortalizado,
de um tempo que não passa,
de um momento congelado,
de um suspiro camuflado,
de olhares e sorrisos.
Hoje eu sinto tanta falta...
mas o que mais me faz falta em você...
é apenas você inteiro,
nem uma vírgula a mais,
nem um verso a menos...
Sem tentar consertar as coisas....

Apenas você.