Eu sou alma, mas o hábito habita em mim.
Eu sou cor e monocromáticamente me expresso.
Sou mas, deste ser permito-me ser muito pouco.
Sinto enigmas que brotam sob a pele, respiro tristezas que já não me pertencem.
Saí em busca do que já havia encontrado, convivi com o contexto alheio e o pretexto de fingir ter vivido o que não aconteceu e percebi a minha verdade e que nem todas as pessoas são capazes de conviver com sua própria verdade e encarar a consciência.
A ciência de observar não se compara ao trabalho que é decifrar o sentir. Observei sentimentos, procurei ignorar os julgamentos para que pudesse obter um rascunho válido do que realmente sinto, tentei desviar-me dos tentáculos da ansiedade não me sai muito bem. Percebi que a minha autocensura também me é uma prisão então confrontei-a e abracei cada pensamento.
Não deixei de ser pertubada, mas tenho consciência de que preciso modificar essa minha autoimagem.
Um comentário:
Ótimo, amiga! Acho que a maturidade mora na gente não só reconhecer nossos poços mais profundos, mas em aceitá-los com o amor que merecemos.
Arrasou :)
bjos ♥
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