domingo, 24 de junho de 2012

Tinha um ponto no meio do caminho

Quando eu escrevo me livro de regras sejam quais forem, até mesmo as chatinhas da gramática. Escrever é libertar as pequenas incoerências, vomitar o que faz mal ao âmago, mas, também é uma prisão, um destino, um fardo.

O que me eleva também é a minha própria maldição.

Escrever, o que jamais será lido ou compreendido da maneira correta. Tudo que sai de dentro não é somente palavra, para ler bem um texto devemos senti-lo. Sentir com a sensibilidade do autor, que já não tem mais o mesmo significado por não ser a mesma. Então, fingimos uma sensibilidade que não é nossa e nem de outrem e é nesse representar que definimos um bom escritor ou até mesmo um péssimo leitor e tiramos precipitadas conclusões de algo que não é.

Tinha uma pedra no meio do caminho.




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